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  • Foto do escritorDavi Paes e Lima

Quase 90% das lojas de grupo varejista já funcionam com energia limpa

Até o início de 2023 todas as lojas Fort Atacadista e Supermercados Comper funcionarão com energia limpa

O Grupo Pereira, sétimo maior varejista alimentar do país com atuação nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, anuncia a conversão para uso de energia renovável de todas das lojas das bandeiras Fort Atacadista, de atacarejo, e Supermercados Comper. Atualmente, 88% das unidades (69 lojas) já funcionam com energia renovável e a sede da empresa, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, conta com painéis solares para produção de eletricidade. As migrações para o mercado livre de energia iniciaram em 2013.


Com foco no uso racional e sustentável de energia elétrica, a parceria firmada com a Engie, produtora privada de energia renovável, prevê o fornecimento de energia eólica até 2029. Desde 2020, o plano de inauguração de todas as novas lojas das bandeiras Comper e Fort Atacadista contempla o uso de energia renovável - eólica - no funcionamento. A migração está sendo feito de forma progressiva e para 2022 foram contratados 17 MegaWatts que já abastecem 69 lojas das duas bandeiras da companhia. Este montante é suficiente para iluminar uma cidade com 76.600 casas por 10 meses. A potência anual aumentará gradativamente de acordo com a abertura de novas unidades e do consequente crescimento de consumo, com previsão de 18 MW para 2023.

A migração do abastecimento de energia para o mercado livre pode demorar de três e seis meses após a ligação da energia, de acordo com as regras das concessionárias de energia que abastecem cada região. “Investir no uso de fontes renováveis de energia é mais do que reduzir o impacto ambiental das nossas atividades. Temos o compromisso de transformar de forma positiva a vida das pessoas e das localidades onde atuamos”, afirma Samuel Mutini, gerente de Energia do Grupo Pereira. A energia vinda dos aerogeradores do conjunto Campo Largo e Umburanas da Engie, localizados no norte da Bahia, tem ainda como vantagem a geração de empregos e desenvolvimento das comunidades locais por meio de 40 projetos ambientais e sociais nos municípios de Sento Sé e Umburanas.

A decisão pela entrada no mercado livre de energia faz parte de um planejamento estratégico de eficiência energética de médio prazo nas unidades do grupo e inclui, também, o uso de energia fotovoltaica na sede em Campo Grande e em uma filial Fort Atacadista em Cuiabá, no Mato Grosso. O projeto teve inicio em 2019 de forma piloto e será expandido para unidades Fort Atacadista e Comper localizadas nos estados de SC, MG, MS e no DF.

Na sede, os painéis solares produzem cerca de 30% da energia consumida. Ao longo de 2020, foram gerados 286 MegaWatts de energia. Em 2021, a produção de energia na sede da empresa foi de 260 MegaWatts. Em 2022, o Grupo inaugurou a primeira usina solar em uma filial Fort Atacadista, na cidade de Cuiabá, no Mato Grosso. Com isso, a geração fotovoltaica acumulada até o fim de fevereiro chegou a 154 MegaWatts. “As unidades não serão autossuficientes, mas terão capacidade para gerar cerca de 30% da energia consumida, o que reduz o impacto ambiental”, diz Samuel.



Eficiência energética

O plano estratégico para eficiência energética no grupo também contempla o uso de lâmpadas LED em todas unidades -- que além de terem maior capacidade de iluminação com a mesma potência consumida, duram mais --, substituição de equipamentos e sistemas de refrigeração antigos por mais modernos (que consomem menos) e o monitoramento do consumo. “Esse projeto prevê a análise e controle do consumo de energia nas lojas, como por exemplo: limitar o horário de uso de toda a capacidade de iluminação e climatização”, explica Samuel.

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